A velha mídia corporativa funciona hoje como sindicato de bancos, que defende interesses próprios e de especuladores, e os veículos de comunicação pertencem a instituições financeiros ou são braços de fundos de investimentos –os fundos abutres.
Esclarecido isso, os barões da mídia –Folha, Estadão, Globo, Valor, et caterva– comemoraram nesta terça-feira (1º/6) o ‘crescimento vegetativo’ do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2020.
Segundo prévia do IBGE, o Brasil cresceu 1,2% no primeiro trimestre deste ano de 2021 –em relação a 2020.
Por trás desse discurso “otimista” dos jornalões está a luta pela manutenção do pior ministro da Economia que o País já teve, o banqueiro Paulo Guedes.
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Na economia real, a que importa, os preços dos alimentos continuam explodindo; os combustíveis são vendidos em dólar enquanto os brasileiros recebem em real; o desemprego tem a maior taxa do planeta; meio milhão de pessoas perderam a vida na pandemia porque não há vacina e o Brasil não fez o aporte necessário para comprar e produzir o imunizante.
Ao proteger, blindar Paulo Guedes, a velha mídia também luta para segurar o presidente Jair Bolsonaro no cargo.
Os banqueiros, os barões da mídia, têm interesses cruzados com esse projeto recessivo, da fome e da miséria.
Paulo Guedes é um pária. Bolsonaro é um pária. A velha mídia e os bancos são párias.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.