LGBTQIA+: dinheiro não compra direitos, por Requião Filho

Por Requião Filho*

Não se sinta sozinho, o mundo está melhor do que era antes. Ainda é difícil, mas você está cercado de gente lutando contigo. Não desista de ser você só porque o mundo ainda não é bom o suficiente para todo o seu brilho! (Gloria Groove)

Apenas quando se respeitar verdadeiramente a diversidade é que teremos um mundo melhor e mais igual.

No mês do orgulho LGBTQIA+ vemos diversas empresas, instituições e políticos usando a bandeira do arco-íris e colocando em pauta a questão da “diversidade”.

Acontece que, por outro lado, continuamos vendo diariamente notícias envolvendo assassinatos e agressões contra gays, lésbicas, trans e travestis, bissexuais, enfim, de todos aqueles que não são heterossexuais, em razão de puro preconceito. Continuamos sendo o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo!

Portanto, ainda temos um longo caminho a percorrer. Lançar produtos, postar bandeiras e publicar nas redes são atos importantes, mas não possuem qualquer efetividade quando não acompanhados de ações.

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Lucrar em cima da diversidade (e receber o chamado pink money), sem utilizar esse capital ou influencia em prol do combate ao preconceito, não passa de mera hipocrisia.

Economia

Precisamos incluir efetivamente todos e todas na sociedade, independente de orientação sexual ou gênero. Para isso, precisamos educar as crianças e adolescentes a não discriminar, incluir a todos no mercado de trabalho e no ensino formal, bem como criar mecanismos efetivos de punição aqueles que cometerem crimes contra os LGBTQIA+.

Por todos estes motivos, neste mês do orgulho protocolei um PL junto à Assembleia Legislativa do Paraná, visando reserva de vagas em estágio para trans, travestis e transgênero, além de idosos, deficientes, negras e negros, no intuito fomentar efetivamente a igualdade e o respeito.

#Orgulho LGBTQI #MêsDoOrgulhoLGBT #pride

*Requião Filho, advogado, é deputado estadual pelo MDB do Paraná.