Bolsonaro não seria reeleito se eleição fosse hoje, diz líder do Centrão

O gato subiu no telhado do Centrão e do Palácio do Planalto, segundo o senador bolsonarista Ciro Nogueira (PP-PI).

O parlamentar avalia que neste momento Jair Bolsonaro seria derrotado nas urnas, mas aposta que o novo Bolsa Família vai turbinar sua vitória no ano que vem.

Ocorre que nem o auxílio emergencial decente, de R$ 600, o governo se importou em pagar para os mais vulneráveis durante a pandemia.

A crise de Bolsonaro é de confiança, ou seja, ninguém confia no presidente.

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“Hoje, Bolsonaro não seria reeleito”, opina o senador, que comanda com mão de ferro o PP.

O Centrão só existe por causa de cargos e espaço no governo, logo, se Bolsonaro perder em 2022…

Economia

“O governo não tem uma imagem positiva na pandemia. Essa mesma imagem se reflete na intenção de voto. Hoje o presidente tem minoria, mas tenho certeza que vai chegar chegar com a maioria no próximo ano (…). Para a pessoa não ser reeleita, tem de ser um desastre. Hoje, ele não seria reeleito, mas no próximo ano a perspectiva é muito boa. Muito positiva. O mundo está comprando muito. O mundo está comprador e vai precisar cada vez mais do nosso país (…). Quem elege e reelege presidente é a economia. Vamos fazer um grande programa para ajudar as pessoas substituindo o Bolsa Família”, declarou Nogueira ao Valor.

Moral da história: se Bolsonaro não se reeleger, como se projeta, o Centrão adere no dia seguinte ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) –se o petista for o eleito, é claro.