Bolsonaro diz que a CPI da Covid é um “vexame nacional”

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (20/5), em Imperatriz, no Maranhão, que a CPI da Covid é um vexame nacional.

Durante sua live semanal, Bolsonaro avaliou que o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, “foi bem” no depoimento à comissão de investigação.

“Não querem investigar desvio de recursos”, criticou o presidente, referindo-se a governadores e prefeitos.

Segundo Bolsonaro, os senadores investigar o “remédio de malária”. Ele evitou pronunciar “cloroquina” para não ser penalizado pelo Youtube e Facebook.

‘Vários tomaram remédio que ofereci pra ema’, ironizou. “Eu tomei, qual o problema?”, questionou em seguida.

Bolsonaro atacou quem é contrário à cloroquina, classificada pelas autoridades de saúde como uma medicação ineficaz no tratamento da doença.

Economia

“Aquela pessoa que fica falando contra o remédio, que eu dei pra ema, é um canalha. Qual a saída? Intubação”, disse.

Leia também

Jair Bolsonaro disse que conhece ao menos 10 senadores que tomaram o remédio que ele ofereceu para a ema.

“Remédio extremamente barato que atrapalha os laboratórios do mundo inteiro”, afirmou.

O presidente voltou a atacar o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI.

Para o mandatário, tem uma minoria que acompanha o relator da comissão de investigação no Senado.

Bolsonaro lembrou que o filho do relator, o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), ofereceu a cloroquina no tratamento precoce da covid. No entanto, o presidente omitiu que se tratou de uma ação no início da pandemia –entre março e abril de 2020.

Na live desta noite, o presidente Bolsonaro atacou a velha mídia corporativa. Ele citou Globo, Istoé e Época.

O presidente xingou de “idiotas” os profissionais de imprensa que o criticaram por dizer que as pessoas virariam jacaré por tomar vacina da Pfizer.

Além de comemorar o fim da revista Época, da Globo, ele reclamou da revista Istoé que o chamou de “gay passivo”.