O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, será alvo de protesto de professores nesta sexta-feira (23/4) em Maringá, Noroeste do Paraná, base eleitoral do parlamentar.
Professores e funcionários de escolas públicas realizarão ato em frente ao escritório político de Barros.
Os educadores ficaram revoltados com a afirmação do líder governista segundo qual “professores não querem trabalhar” durante a pandemia.
Leia também
- Por 276 votos a 164, Câmara aprova reabertura de escolas em meio do avanço da pandemia
- Para líder de Bolsonaro, professores “não querem trabalhar” na pandemia
- Câmara tenta obrigar aulas presenciais na pandemia enquanto faz sessões virtuais [ao vivo]
Nesta semana, a Câmara aprovou em sessão virtual a educação como “serviço essencial” e isso implica em duas questões:
1. o constitucional direito de greve fica violado; e
2. os educadores serão empurrados ao “matadouro”, às salas de aula, sem a vacinação em massa.
Para a APP-Sindicato, que organiza o protesto, a declaração de Ricardo Barros gerou revolta na categoria de todo o país porque “há mais de um ano [a educação] se desdobra para realizar o trabalho remoto e garantir ensino aos estudantes”.
Nesta sexta, em Maringá, a APP planejou uma aula pública com o objetivo de mostrar ao deputado o trabalho realizado pelos profissionais da educação do Paraná e do Brasil.
Serviço:
Aula Pública
23 de abril – 11h
Em frente ao escritório político de Ricardo Barros – Avenida Prudente de Morais, 740 – Centro – Maringá
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.