- O movimento de domingo teme os efeitos da CPI da Covid no Senado e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro
O k-suco vai ferver no próximo domingo, dia 11, quando bolsonaristas e negacionsitas prometem marchar pelo País contra a decisão do STF que proibiu cultos e missas durante a pandemia.
Sob o rótulo de ‘Marcha da Família Cristã pela Liberdade’ os fundamentalistas supostamente religiosos dizem que irão às ruas em nome de Messias pela reabertura de igrejas e realização de cerimônias com aglomerações.
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal confirmou a constitucionalidade de prefeitos e governadores impor medidas restritivas, temporárias, para conter o avanço da covid-19.
Segundo a organização da marcha deste domingo, o movimento é uma releitura da “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” em 1964 –que tinha o objetivo de “frear o caminho comunista que o país seguia”. Ou seja, na época, o pretexto religioso serviu para derrubar a democracia e impor 21 anos de ditadura militar.
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Dentre as entidades que convocam a marcha, estranhamente, não há igrejas ou movimentos ligados às denominações religiosos. Pelo contrário> “Pró-Armas”, “Direita”, “Conservadores”, “Movimento Ativista Militar”, etc.
O movimento de domingo –negacionista e bolsonarista– teme os efeitos da CPI da Covid no Senado e o impeachment do presidente Jair Messias Bolsonaro.
Nos meios políticos, jurídicos e sanitários a provocação deste domingo está sendo chamada de “Marcha da Morte” porque poderá aglomerar e disseminar ainda mais o vírus.
“MP, OAB, etc., precisam tomar providências judiciais para barrar essa marcha da morte”, disse ao Blog do Esmael o advogado Clóvis Augusto Veiga da Costa.
Clique aqui para ler o “manual” da Marcha da Morte
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.