O presidente Jair Bolsonaro descobriu um áudio em que cardiologista Ludhmila Hajjar teria chamado de “psicopata” o mandatário. Ela era cotada para o Ministério da Saúde, no lugar de Eduardo Pazuello, que em nota disse ficar no cargo.
Por meio de comunicado à imprensa, Pazuello mandou dizer que fica no Ministério da Saúde.
“Não estou doente, o presidente não pediu o meu cargo, mas o entregarei assim que o presidente pedir. Sigo como ministro da Saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”, disse o ministro.
Na prática, hoje foi o ‘Dia do Fico’ para Pazuello no Ministério da Saúde.
O general era tido como carta fora do baralho até o início da noite deste domingo (14/3), porém, à medida que as horas avançaram, os bolsonaristas desencavaram mais um vídeo contra a ex-futura ministra.
Numa live no Instragram, Ludhmila Hajjar trata Dilma Rousseff como “presidenta” e isso, na visão de apoiadores de Bolsonaro, seria prova mais que suficiente de que ela era uma “petista”.
Some-se ao vídeo e ao áudio, os bolsonaristas ainda usaram uma fotografia em que a médica aparece ao lado do ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do ministro do STF Gilmar Mendes.
Resumo da ópera: a incompetência venceu mais uma vez.
Ludimillah Hajjar, olhem a turma dela. Será a substituta do General Paziolo no ministério da saúde. pic.twitter.com/vszkExAVfn
— Roberto Jefferson (@BobjeffHD) March 14, 2021
Ludimillah Hajjar, futura ministra da saúde do governo Bolsonaro. Chama Dilma de presidenta e é petista de carteirinha. Como pode? pic.twitter.com/Rp38goFXzH
— Roberto Jefferson (@BobjeffHD) March 14, 2021
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.