Vacina contra a ignorância

Vivemos um retrocesso diário de garantias, direitos e ideias.

Por Requião Filho*

Às vezes, escutando algum comentário e mesmo acompanhando as discussões nas redes, sinto que caminhamos, ou retornamos, rumo à Idade Média, a era das trevas.

O conhecimento novamente dá lugar às crendices e o mundo assiste a milhares de teorias conspiratórias que só contribuem para o caos.

As redes sociais, suas correntes e mensagens fakes, fazem o avesso da ciência, da informação séria e responsável, insculpindo personalidades destrutivas e perigosas socialmente.

A vacina contra o COVID-19, único alento para rompermos com a pandemia é colocada em xeque e uma grande porcentagem da população se nega a aceitá-la.

Economia

Acontece que vacina não pode ser considerado um ato individual, mas sim de proteção a toda a coletividade. Ao me vacinar eu me protejo, protejo minha família e protejo você. É uma ato de responsabilidade social.

Vacinando as pessoas, podemos erradicar doenças graves, como as que já mataram milhões no passado, a poliomielite, o tétano, a hepatite e tantas outras. É uma chance de podermos trazer de volta a normalidade para localidades afetadas com a febre amarela, por exemplo, e neste momento, vacinados contra a covid, poderíamos retornar à nossa vida livre de máscaras, que desconhecemos desde março de 2020.

Mais do que qualquer imunizante, precisamos urgentemente é de uma boa dose de vacina contra a ignorância.

*Requião Filho, advogado, é deputado estadual pelo MDB do Paraná.