O jornal O Globo dedica bom espaço neste domingo (07/02) para fazer um ‘requiem aeternam’ (descanso eterno, em latim) para a Lava Jato.
O ‘requiem’ é uma liturgia da Igreja Católica de despedida dos mortos, daqueles que se foram e não voltam mais.
Explicado isso, o jornalão dos Marinho registrou pela pena de Merval Pereira uma suposta disputa no STF acerca do julgamento de Sergio Moro. O ex-juiz pode ser considerado suspeito no caso do tríplex que condenou o ex-presidente Lula.
Merval, espécie de porta-voz político da família Marinho, se refere às mensagens da Operação Spoofing, disponibilizadas a Lula, que revelam questões que até Deus duvida.
O ‘alter ego’ do Globo afirma que essa movimentação pode beneficiar o ex-presidente Lula. “O que está por trás dessa disputa é a tentativa de suplantar a Lei da Ficha-Limpa, permitindo que ele concorra à presidência em 2022.”
Além disso, a publicação destaca hoje que o Centrão atua contra o suposto legado da Lava Jato no Congresso. Dentre os projetos que estariam para ser aprovado, segundo o jornalão, o que proíbe buscas em escritórios de advocacia e estaria no bico do corvo a prisão em segunda instância.
Ainda no Globo, o colunista Elio Gaspari afirma que a Lava Jato morreu na infância. “Morreu sem choro nem vela”, lamentou, sem descrever os crimes cometidos pela força-tarefa de Curitiba.
O Globo fez uma “justa” despedida para seus colaboradores, membros da Lava Jato, que vazavam informações para agravar a situação de acusados e tornar sua defesa impossível.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.