Após 1 mês, vacinação para por falta de doses do imunizante no País

Há um mês a enfermeira Mônica Calazans foi a primeira vacinada contra a Covid-19 no Brasil. Ela foi o marco inicial da campanha nacional de imunização, que prendeu a atenção dos brasileiros pela esperança. Governos federal, estaduais e prefeitos fizeram desse pontapé inicial seu marketing, mas cadê a vacina?

Diversos municípios brasileiros –grandes, médios e pequenos– suspenderam ou estão em vias de fazê-lo por falta do imunizante enquanto o presidente Jair Bolsonaro só retorna ao trabalho nesta tarde, depois de férias prolongadas no litoral catarinense.

Rio, Salvador, Campo Grande, Curitiba, dentre outras capitais, reclamam a falta do imunizante. Sequer conseguiram concluir a vacinação dos prioritários (agentes da linha de frente e idosos).

Pressionado por todo os lados, o governo promete agora mais 54 milhões de doses da vacina da Coronavac, o imunizante chinês. Somada a de outros laboratórios, as compras ultrapassariam 100 milhões de aplicações que seriam entregues ao Brasil até setembro.

Enquanto a vacina não chega, o balanço divulgado nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Saúde registra o tamanho da tragédia: 55.271 novos diagnósticos de covid-19 em 24 horas. Agora já são 9.921.981 o número de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no país.

As mortes pelo novo coronavírus (covid-19) ao longo da pandemia superam 240 mil. Em 24 horas, as autoridades de saúde notificaram 1.167 novos óbitos, totalizando 240.940.

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