PGR planeja enterro da Lava Jato por suspeita de investigadores das forças-tarefas

Já vai tarde. A PGR (Procuradoria-Geral da República) anunciou o fim das forças-tarefas, a exemplo da Lava Jato, por fragilidade e suspeita de seus investigadores –o que gera nulidade nos processos.

A Lava Jato, sediada em Curitiba, chegou ao fim agonizando. Várias delações e sentenças proferidas pelo ex-juiz Sergio Moro foram anuladas e um habeas corpus impetrado pelo ex-presidente Lula promete ser a pá de cal na força-tarefa, que era conduzida pelo procurador Deltan Dallagnol.

A PGR estuda aproveitar a estrutura dos GAECOS, do Ministério Público nos estados e das polícias civis, como padrão de força-tarefa.

O modelo de força-tarefa centralizado no Ministério Público Federal mostrou-se inviável porque cria um monstrengo dentro da própria estrutura da PGR. Vide a Lava Jato, mau exemplo, cuja força-tarefa foi usada para fins políticos-ideológicos, de caça à adversários, especialmente para a prática do lawfare contra o ex-presidente Lula.

A Lava Jato Já vai tarde, mas a simples extinção do força-tarefa poderá encobrir os diversos crimes cometidos pelo juiz e procuradores nesses últimos sete anos. É primordial para o Estado Democrático de Direito que o Congresso Nacional investigue os excessos cometidos contra adversários, contra a economia popular, contra a sociedade.

A força-tarefa Lava Jato tem contas a prestar antes de ser encerrada de vez.

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