Folha defende “fica Bolsonaro” com pesquisa do Datafolha

O veterano jornalista Luis Nassif explicou detalhadamente no início deste ano como o Datafolha afirma as posições pró-mercado do jornal Folha de S. Paulo.

Para o articulista do GGN, as pesquisas do Datafolha tudo deve ser visto como bom material de análise sobre o que pensa e quais as estratégias do mercado a cada dia. “Quando menciono as pesquisas do Datafolha, não insinuo manipulação de resultados, mas a oportunidade dos temas tratados”, disse Nassif.

Feito esse esclarecimento, a Folha divulgou nesta sexta-feira (22) que o impeachment do presidente Jair Bolsonaro é rejeitado por 53% e defendido por 42%. O levantamento, por óbvio, é do Datafolha.

Trata-se da opinião do mercado, conforme ensinou Nassif.

O jornalão paulistano, que na verdade é um banco, reconhece que houve piora da avaliação do presidente em meio à crise da pandemia da Covid. No entanto, jura a Folha, não aumentou apoio à renúncia de Bolsonaro.

A pesquisa do Datafolha surge em um momento de pressão pelo impeachment de Bolsonaro face à incompetência do mandatário no combate à pandemia da covid e seus deletérios efeitos, sobretudo na economia brasileira, cujos reflexos imediatos são sentidos no desemprego, inflação, aumento da cesta básica e dos combustíveis, depressão econômica, volta da fome, dentre outras mazelas.

Economia

Nunca antes na história um jornal publicou tamanha fake news, em interesse próprio, contra a sociedade.

A Folha, por extensão o Datafolha, estão lucrando muito na pandemia enquanto o povo passa fome e morre pela política genocida de Jair Bolsonaro.

O medo do jornal Folha de S. Paulo é que o movimento pelo impeachment de Jair Bolsonaro ganhe força nas ruas com as carreatas deste sábado (23), programadas para ocorrer em todo o país. O movimento é pela vacina, auxílio emergencial e pelo Fora Bolsonaro.

A Folha e a velha mídia querem que Bolsonaro balance, sangre, mas não caia. É mais ou menos a mesma posição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que serve à mesma banca financeira.

O Datafolha disse que ouviu 2.030 pessoas nos dias 20 e 21 de janeiro, por telefone, em virtude da pandemia. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.