Bolsonaro se lambuza de leite condensado e Portal da Transparência sai do ar

O Portal da Transparência do governo federal ficou fora do do ar na noite desta terça-feira (26) voltando a funcionar na manhã desta quarta (27). A queda coincide com o escândalo de gastos da presidência com alimentos.

Só para se ter uma ideia, Bolsonaro gastou em 2020 R$ 15,6 milhões em leite condensado e R$ 2,2 milhões em chicletes. Em bombons foram R$ 8,8 milhões, valor superior ao pago em arroz, de R$ 7,6 milhões. É muita larica.

Ciro Gomes (PDT-CE) foi um dos milhares que expressaram a revolta com essa farra: “O canalha que nos governa tirou o Portal da Transparência do ar! Isto jamais aconteceu na história Brasileira! Pegamos o rabo da ratazana. Alô Ministério Público, vai ficar por isso mesmo?”

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), ainda com informações do portal, destacou que “o endereço da grande empresa que forneceu mais de 15 milhões de reais em leite condensado fica no subsolo de um pequeno prédio comercial no bairro residencial do Sudoeste, em Brasília. Aparentemente, não é uma sede grande responsável por compras em milhões”.

“Não há precedentes em nossa história republicana para ato tão ofensivo a transparência pública”, destacou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Carlos Bolsonaro, o ‘Carluxo’, tentou justificar dizendo que as compras foram para atender todo o poder executivo. Mas tudo aponta para corrupção, inclusive os valores pagos pelos produtos.

Economia

Ou seja, é mais uma maracutaia que o presidente Bolsonaro não tem como explicar.

Com informações da Rede Brasil Atual. 

A fotomontagem foi feita sobre a arte de Gladson Targa.