As doses de vacinas distribuídas Brasil afora não deram para o cheiro.
São apenas 8 milhões de Coronavac importadas da China pelo Instituto Butantan, que precisam ser ministradas duas vezes para cada pessoa.
O nosso País tem 210 milhões de habitantes, segundo o IBGE.
Há ainda a promessa de importação de 2 milhões de doses da Índia, do laboratório da Pfizer. No entanto, os hindus dizem que antes de vender a vacina para o Brasil eles precisam imunizar 1,3 bilhão de patrícios.
Como se vê, caro leitor, o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria disputam até vacinas que ainda não existem. Eles pouco se importam com a saúde pública. Pelo contrário. Pensam só naquilo: nas eleições de 2022.
Se tivessem algum comprometimento com a saúde pública, Doria e Bolsonaro defenderiam o SUS (Sistema Único de Saúde) levantando o maldito teto de gastos que congelou por 20 anos os investimentos na área.
Fosse outro tempo, outro governo, pode apostar, o Brasil estaria liderando o processo de vacinação no mundo.
O pouco de vacinação, que se tem notícia, só foi possível graças aos profissionais do SUS –apesar de Bolsonaro e Doria.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.