A TV Record, que pertence à Igreja Universal, adotou o negacionismo na cobertura da prisão do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, suspeito de corrupção.
Não vamos entrar aqui [neste post] no mérito da espetacularização da prisão do prefeito, que é bispo licenciado da IURD, a 9 dias do fim do mandato.
Na Record, Crivella não foi preso. O prefeito foi “conduzido para a Cidade da Polícia” onde ficará “guardado” até conseguir uma ordem de soltura.
A falta de compromisso da Record com a verdade factual é tão asquerosa quanto a da TV Globo, que se digladia com emissora dos bispos há muito tempo.
Globo e Record travaram nesses últimos anos uma guerra pela audiência em suas TVs e pelo acesso facilitado ao orçamento público.
Nesse episódio da prisão de Crivella, no entanto, a emissora dos Marinho afirmou seu poder de fogo para o prefeito e aqueles que ousarem entrar em seu caminho.
“Talkey?”
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.