O presidente Jair Bolsonaro é um sujeito sem obras, porém com uma marca indelével: ele é a expressão da morte, da necropolítica, cuja ponto alto foi o ato que zerou a taxa de importação de revólveres e pistolas do exterior enquanto os brasileiros pediam [e ainda pedem] a compra de vacinas para combater a covid-19.
Bolsonaro esteve nesta quinta-feira (10) em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, onde, além de dizer impropriedades, inaugurou a segunda ponte sobre o rio Guaíba. A obra foi iniciada pelo governo Dilma Rousseff (PT).
A obra de R$ 820 milhões já está 95% concluída. Ela facilitará o escoamento de cargas para o Porto de Rio Grande.
A ponte conecta a região metropolitana de Porto Alegre à metade Sul do estado e possui extensão total da obra é de 12,3 km.
Jair Bolsonaro não tem obra para mostrar porque ele defende o desinvestimento público.
Ocorre que na depressão econômica, como a atual, nem o setor privado tem dinheiro para investir em infraestrutura. Em perspectiva, portanto, o Brasil terá sua logística quebrada por falta de novos investimentos –o que poderá retardar o desenvolvimento no pós-Bolsonaro.
O presidente repetiu hoje em Porto Alegre o que já fez no Nordeste brasileiro, nos últimos três meses: inaugurou obras iniciadas pelos governos do PT, a exemplo de trechos da transposição do rio São Francisco.
Bolsonaro não tem obras próprias. Ele só tem mortes para mostrar.
O Brasil tem 178 mil mortes e 6,7 milhões de casos de covid-19.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.