Ufa! 2020 entrou em contagem regressiva. E a palavra ‘Bolsonaro’ foi tida como a mais chata do ano inteiro. Ganhou até de Covid-19 ou pandemia.
As palavras ‘tope’ e ‘coach’ começaram fortes no começo de 2020, mas, devido à pandemia, elas perderam força na lista de palavras mais chatas do ano.
Neste ano que se finda, novas palavras foram adicionadas no índex de palavras mais chatas de 2020: live, coronavírus, lockdown, fascismo, racismo –por ainda existir os delitos de ódio e a pandemia ser uma realidade objetiva.
Apesar de consideradas palavras chatas, as pessoas buscaram no Google a definição e o significado delas.
Basicamente, ‘live’ quer dizer “transmissão ao vivo” e ‘lockdown’ nada mais é do que ‘bloqueio total’ numa situação de avanço da pandemia.
Essas palavras “encheram o saco” dos brasileiros este ano pela repetição, mas precisamos discutir o que elas representam para a civilização brasileira, quais os seus impactos na vida das pessoas.
Neste ano de 2020, ‘Bolsonaro’ é a palavra –um nome próprio— que venceu como a palavra mais chata do ano. Ela liderou de ponta a ponta. É a que mais incomoda os ouvidos a bombordo e a estibordo.
A palavra tem origem no sobrenome Bolsonaro, que remonta a Vêneto, Itália, porém, no país da bota, se grafa com “Z” os Bolzonaro.
A tentativa de o presidente Jair Bolsonaro minimizar a letalidade do coronavírus foi um dos motivos que elevaram a palavra ‘Bolsonaro’ ao topo das mais chatas do ano de 2020.
Além disso, ‘Bolsonaro’ virou sinônimo de chatice porque o presidente também lidera um movimento negacionista, antivacina, que propõe a aglomeração em um cenário de aumento do contágio pela Covid-19; receita drogas sem eficácia comprovada contra a doença, corta auxílio emergencial, aumenta desemprego e privilegia os bancos enquanto retira direitos dos trabalhadores brasileiros.
Parabéns a ‘Bolsonaro’, o “Chato do Ano”, que agora acumula com o prêmio “O Mentiroso do Ano de 2020” dado pelo Blog do Esmael em setembro passado.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.