O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse neste domingo (15) que o presidente Jair Bolsonaro é o “homem que encolheu” e voltou aos patamares de 2018 –antes da facada.
“Havia em 2018 um sentimento que ele acabou representando, mas não necessariamente era a base dele”, interpretou o parlamentar, que votou em uma escola na zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo Rodrigo Maia, a base do presidente sempre foi até o momento da facada e até o voto útil, um candidato de 18%, 20%. A avaliação positiva era perto disso com 23%, 24% de ótimo e bom.
O presidente da Câmara disse acreditar que agora Jair Bolsonaro representa o tamanho do núcleo dele que era muito menor que os 46% de intenção de voto que ele teve. “Ele está voltando ao tamanho normal e a influência é menor, especialmente nas capitais onde a cobrança é muito maior do que nos municípios do interior”, decifrou Maia.
Rodrigo Maia, nos últimos dias, levantou o topete para Bolsonaro, mas afinou para o ministro dos bancos Paulo Guedes. Ou seja, o presidente da Câmara continua falando fino com o sistema financeiro e os rentistas.
Resumo da ópera: a estatura de Bolsonaro é a mesma de Maia e vice-versa.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.