O Brasil rejeitou os militares nas urnas; caiu 11% o número de vereadores eleitos oriundos da carreira militar

A associação com o presidente Jair Bolsonaro está fazendo muito mal para a imagem dos militares em geral. Se em 2018 era a senha para uma eleição segura, em 2020 foi diferente. Caiu 11% o número de vereadores eleitos oriundos de carreiras militares.

Como membros de carreiras militares entenda policial militar ou civil, bombeiro militar, membro das Forças Armadas e militar reformado.

Segundo o TSE, o número de vereadores eleitos desse segmento militar caiu de 693 para 623 em todo o País –o que mostra um desencanto e uma tendência para 2022.

Para as 5.667 prefeituras, 387 candidatos militares concorreram. Apenas 36 conseguiram chegar lá –embora em 2016, 33 tinham sido eleitos, porém com menor número de candidaturas.

Nas eleições de 2020, foram eleitos 587 dos candidatos que se apresentaram como oriundos de forças de segurança ante 660 de eleitos na disputa de 2016.

Como o discurso da violência e da segurança pública foi sufocado pela pandemia, característico da direita, esse eleitorado pendeu para o centro do espectro político.

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