O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, enviou à Procuradoria-Geral da República uma notícia-crime contra o presidente Bolsonaro por suposto envolvimento na defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das ‘rachadinhas’.
A ação é de autoria da deputada Natália Bonavides (PT-RN) e cita possíveis crimes como tráfico de influência, advocacia administrativa e improbidade administrativa.
Em agosto deste ano, o presidente Bolsonaro mobilizou vários órgãos da esfera federal para tentar ‘melar’ as investigações sobre as movimentações financeiras entre Fabrício Queiroz, ex-assessor da família, e Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
Convocados pelo presidente, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), a Receita Federal e a Serpro (empresa pública de tecnologia da informação) estiveram presentes, para tentar encontrar alguma prova de irregularidade nos relatórios de movimentações atípicas produzidos pelo Coaf.
O encontro aconteceu no Palácio do Planalto e contou com a presença e duas advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, de acordo com a reportagem da revista Época.
Agora, não só Flávio está encrencado, mas o pai que tentou ajudá-lo usando a máquina da Presidência pode ser implicado também. A familícia presidencial está realmente ‘no bico do corvo’.
Talvez isso explique os acessos de raiva que vêm acometendo o Capitão Corona. Enquanto isso está em curso uma campanha pela prisão de F. Bolsonaro.
Com informações da Época e do EM.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.