O ex-ministro Fernando Haddad (PT) comentou o processo eleitoral dos Estados Unidos e a possibilidade de Donald Trump (Republicano) não aceitar a derrota.
“Por ação ou omissão deixam um fascista chegar ao poder. Depois, veem a dificuldade de tirá-lo por meios democráticos.” Escreveu o petista.
“O pior cenário é Trump perder e ficar. Os fascistas vão se assanhar em todo mundo.“Se ele ganhar, o problema permanece sem solução por mais quatro anos.” Concluiu:
Por ação ou omissão deixam um fascista chegar ao poder. Depois, veem a dificuldade de tirá-lo por meios democráticos. O pior cenário é Trump perder e ficar. Os fascistas vão se assanhar em todo mundo. Se ele ganhar, o problema permanece sem solução por mais quatro anos.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) November 3, 2020
As ameaças de Trump contra o sistema eleitoral dos Estados Unidos são parecidas com as que Bolsonaro fez em 2018, dizendo que não aceitaria a derrota. Os bolsonaristas até hoje questionam a segurança das urnas eletrônicas.
Qualquer guinada extremista que Trump dê em caso de derrota, tentando judicializar o resultado e permanecer no poder será tomada como exemplo caso o mesmo aconteça no Brasil em 2022 ou em outros países que vivem sob o comando da extrema-direita.
É mais ou menos o mesmo que fizeram com Evo Morales na Bolívia, que sofreu um golpe após o resultada das eleições que o reelegiam serem questionados.
O processo democrático serve a burguesia, e quando os extremistas perdem, tentam virar a mesa. Quer mais um exemplo? O golpe contra Dilma em 2016.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.