Finados de Bolsonaro tem mais de 160 mil mortos

O segundo Dia de Finados do presidente Jair Bolsonaro durante o governo está sendo sui generis com mais de 160 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde.

O inquilino do Palácio do Planalto pode até dizer que nada tem a ver com isso, mas, no imaginário popular, tem sim.

Bolsonaro fez de tudo para que a marca de genocida lhe agarrasse e lhe agarrou. Nem teflon o salva dessa distinção.

São 160.074 óbitos desde o início da pandemia de 5.545.705 casos da SARS-COV2, dizem as autoridades sanitárias.

Nesse período especial, o presidente, que deveria dar o bom exemplo, aglomera, minimiza a doença, se infecta, não usa máscara, prescreve drogas sem comprovação científica, lidera o movimento antivacina, enfim, implementa no governo a necropolítica porque Bolsonaro é próprio “Senhor Morte”.

Dia de Finados

Dia dos Fiéis Defuntos, Dia de Finados ou Dia dos Mortos é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro. Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.

Economia

Bolsonaro não visitou nenhum túmulo

Bolsonaro faz “arminha” com criança no colo.

Pelo contrário. O presidente defendeu o armamento no Dia dos Finados.

Ao invés de prestar uma homenagem para as mais de 160 mil vítimas do vírus, Jair Bolsonaro voltou a propor que o povo seja armado. Propôs o caixa como perspectiva para a sociedade brasileira.

O inquilino do Palácio do Planalto fala em escravização, porém, a verdadeira escravização ocorre no âmbito do trabalho para favorecer o capital –com a anuência dele e de Paulo Guedes.

“Povo armado jamais será escravizado”, escreveu Bolsonaro, hoje, nas redes sociais. “Muitos trabalharam e ainda se empenham para se evitar o desarmamento nos moldes de outros governos.”

Jair Bolsonaro e o filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio, fazem lobby aberto para a indústria de armamentos. O presidente tuitou sobre uma reportagem da Veja, que mostra o “Zero Dois” trabalhando para evitar o controle da comercialização de armas e munições no país.

Sobre os mortos, nenhuma manifestação de Bolsonaro. O presidente é contra a vida.

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