Efeito Bolsonaro: Apagão no Amapá gera revolta e protestos populares

O apagão no Amapá continua em diversas regiões do estado, apesar do restabelecimento parcial do fornecimento de energia elétrica em Macapá. Desde a última terça-feira (3), a população do estado está sofrendo com a falta de luz, água e dificuldades de abastecimento. Os moradores vêm realizando protestos diários contra essa grave situação que o governo Bolsonaro e o estadual não resolveram.

Neste final de semana foram realizados quase duas dezenas de protestos em todo o estado – demandando solução para a falta de luz, resultado da política de privatização dos sistema elétrico.

O governo do Amapá informou em nota que os municípios afetados pelo apagão já estão com 70% do sistema de abastecimento restabelecido. Esse abastecimento mínimo está se dando através de um rodízio de fornecimento de energia elétrica, com 6 horas para cada região.

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Esse planejamento de rodízio, enquanto não há solução, foi feito pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), uma companhia pública. Já o apagão, que deixou 13 das 16 cidades do estado sem luz nem água, ocorreu por responsabilidade da empresa privada Linhas de Macapá Transmissoria de Energia (LMTE), controlada por capital de empresários da Espanha.

Enquanto isso, o governo Bolsonaro continua com os planos de privatização do Sistema Eletrobras e conta, para isso, com a ajuda do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, uma das principais lideranças política do Amapá.