Direita racha com declaração de Moro sobre 2022

Deu ruim na direita e na extrema direita. Eles racharam por causa das últimas declarações do ex-ministro Sérgio Moro sobre as eleições presidenciais de 2022.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que Moro é de extrema direita e garantiu que é zero a chance de apoiar a chapa do ex-ministro à Presidência da República.

“Não posso apoiar uma chapa integrada por alguém de extrema direita”, disse Maia. “Moro já defendeu ideias e divide a parte do eleitorado de extrema direita com Bolsonaro. Por isso ele cai nas pesquisas quando disputa com o presidente”, completou o presidente da Câmara.

Rodrigo Maia também é de direita. Atua no Congresso como guardião do sistema financeiro. Vide os projetos aprovados em sua gestão e de seu parceiro Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado.

Mandetta

O ex-ministro Sérgio Moro tenta se reposicionar no espectro político como sendo um homem de “centro”. Embora ele busque uma suposta terceira via, até ontem, ele era era serviçal da extrema direita.

Nessa busca pela repaginação, Moro mantém diálogo com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MT) e com o apresentador Luciano Huck. Os três têm em comum a “boa relação” com a Rede Globo.

Economia

Junto com Mandetta, Moro ainda trabalha pela reunião dos renegados do governo Jair Bolsonaro.

O ex-ministro pensa aglutinar para 2022 os seguintes desafetos do presidente:

  • Rêgo Barros (ex-porta-voz)
  • Santos Cruz (Secretaria de Governo da Presidência da República)
  • Nelson Teich (Saúde)
  • Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
  • Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)
  • Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência)
  • Ricardo Vélez (Educação)

Dessa lista acima, Mandetta é o mais malandrão. Ele enrola Moro dizendo que ainda é cedo para discutir 2022. Entretanto, o ex-ministro da Saúde confirma que teve tratativa com o ex-juiz e o apresentador Luciano Huck.

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