Bolsonaristas protestam em SP contra a obrigatoriedade da vacina

Quanto mais a gente reza mais assombração aparece. Veja isso, caro leitor. Bolsonaristas foram à Avenida Paulista, neste domingo (1º), contra a obrigatoriedade da vacina.

O movimento anti-Doria apelidou o antiviral como “Vachina” –em alusão à China e ao laboratório chinês Sinovac, que produz a vacina.

A manifestação teve um quê de surrealismo. Os bolsonaristas portavam faixas e cartazes com frase tipo “experimento socialista”, “Fora Doria”, “Fora Doria e Vachina”, “Doria, não sou cobaia”, “Doria comunista”, “Mourão comuna”, “Go Trump”, etc.

O governo de São Paulo, por meio do Instituto Butantan, anunciou a compra de 6 milhões de doses de vacina e o governador João Doria (PSDB) disse que a vacinação será obrigatória no estado.

A guerra da vacina foi aberta depois que o presidente Jair Bolsonaro suspendeu a compra de 46 milhões de doses de vacina comprados da China. O mandatário, inclusive, desautorizou o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que havia se comprometido com 20 governadores de estado.

Bolsonaro disse que a vacinação não será obrigatória e, por isso, chamou Doria de autoritário e de lunático. O presidente afirmou ainda que o governo federal não iria comprar o antiviral e recomendou que o governador paulista fosse procurar outro para pagar a conta.

Economia

Na prática, Bolsonaro vê Doria como um adversário que pode tirá-lo da Presidência da República. O governador de São Paulo pode atrair apoios que inviabilizariam a reeleição do atual inquilino do Palácio do Planalto.

Neste domingo (1º), o Brasil confirmou 160.074 mortes por covid e 5.545.705 casos da doença. Os dados são do Ministério da Saúde.

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