Biden joga pá de cal em Trump: “nós vamos ganhar essa eleição”

O candidato democrata Joe Biden afirmou neste sábado (7) que espera vencer a eleição dos Estados Unidos em seu primeiro pronunciamento à nação após a virada em estados com maior número de delegados.

“Não temos uma declaração final de vitória, mas os números são convincentes, nós vamos ganhar essa eleição”, disse Biden, o que na prática soou como uma pá de cal no republicano Donald Trump.

Biden protagonizou duas viradas sensacionais na Pensilvânia e na Geórgia, conquistando a maioria dos votos entre os eleitores.

Na Pensilvânia, ele lidera por 27.174 votos, com 99% da apuração, segundo a projeção da agência Associated Press. A margem na Geórgia é menor, mas Biden lidera por 4.020 votos, com 99% da apuração.

O candidato democrata disse ainda que conquistou mias de 74 milhões de votos, número que jamais outros candidatos obtiveram na histórias dos Estados Unidos.

“Vamos vencer com uma grande maioria, tivemos mais de 74 milhões de votos”, disse o democrata. “É mais do que qualquer outra chapa teve na história, e nosso total de votos está crescendo.”

Economia

Biden, ex-vice-presidente na chapa de Barack Obama, repetiu o pedido de calma aos americanos e disse que a contagem é devagar para que todos os votos sejam apurados.

Trump na galeria de presidentes não reeleitos dos EUA

A última vez que um presidente não chegou a um segundo mandato foi em 1993, há 27 anos, quando o republicano George H. W. Bush, o pai, foi derrotado para o democrata Bill Clinton.

Jimmy Carter (1977-1981), Gerald Ford (1974-1977) e Herbert Hoover (1929-1933) também não venceram a segunda disputa.

Dos 25 presidentes dos Estados Unidos que tentaram reeleição, 16 conseguiram levar a melhor na disputa eleitoral (64%).

Choro dos Bolsonaro no Palácio do Planalto

Após a crise de choro de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) com a notícia da iminente derrota de Trump, o próprio presidente Jair Bolsonaro teve alguns soluços, mas conteve as lágrimas.

Os palacianos já pensam o plano B com a derrota de Trump e vitória de Biden. Uma das primeiras providências será a “demissão” do marqueteiro Steve Bannon, que informalmente abastece Bolsonaro com as tresloucadas estratégicas.

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