No próximo dia 15 de novembro, daqui uma semana, cerca de 147 milhões de brasileiros estão aptos a votar para prefeito e vereador em 5.570 municípios.
Disputa das eleições municipais de 2020:
- 19.345 candidatos a prefeito
- 19.714 candidatos a vice-prefeito
- 518.318 candidatos a vereador
Apesar desses robustos números, a velha mídia golpista continua censurando as eleições 2022.
Os jornalões e as emissoras de televisão, que são concessões públicas, preferem a ampla cobertura das eleições americanas.
Mesmo depois da vitória de Joe Biden, os barões da mídia continuam vidrados nos Estados Unidos enquanto censuram o debate no Brasil.
Nesse cenário, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez acordo com a velha mídia para coibir fake news. O diabo é que essas empresas de mídia corporativa são as maiores produtoras e disseminadoras de notícias falsas. Há uma folha corrida pregressa sobre o envolvimento dessas corporações midiáticas em fraudes eleitorais.
Também corroboram para a censura as aplicações de internet (Youtube, Twitter, Facebook, Instagram, etc.) que ancoraram o debate no “pagou aparece” limitando o confronto de ideias a poucos que têm dinheiro para impulsionar suas publicações, o que desequilibra a disputa.
Daqui uma semana teremos a mais insonsa de todas as eleições e isso nada tem a ver com pandemia, muito menos com liberdade de expressão, que é um direito do indivíduo. Esse embargo aos debates tem a ver com censura e ‘acesso à informação’ –que é muito mais amplo e sua falta é muito mais danoso à sociedade.
Portanto, os jornalões, a velha mídia, as redes sociais, o TSE prestam um desserviço à democracia brasileira com a interdição do debate plural e necessário às escolhas do cidadão.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.