Entenda por que a vitória de Evo na Bolívia é uma péssima notícia para Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro tem se mostrado um desastre como estrategista mundial. Ele está mais para Mick Jagger da política do que para líder. Um Midas ao contrário. Onde bota a mão, dá cagada.

Dito isso, a vitória de Lucho Arce na Bolívia, já no primeiro turno, significa uma vitória de Evo Morales e do Foro de São Paulo –tão temido pelo filho do presidente, Eduardo “Bananinha” Bolsonaro, que sequer conseguiu organizar o movimento de direita mundial.

Além de ser uma derrota para Bolsonaro, a eleição da Bolívia também foi um rechaço ao neoliberalismo e ao golpismo que graça a América Latina. Prevaleceu no país Andino a ideia da solidariedade e do cuidado com as pessoas, ao invés do mercado para poucos –como defende a direita.

Não se pode deixar de reconhecer que a eleição de Lucho Arce simboliza a derrocada do neoliberalismo e de Bolsonaro, mas, por outro lado, mostra a ascensão do PT, maior partido de esquerda do mundo fora do poder.

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), está na Bolívia, onde foi acompanhar de perto o trunfo de Arce e de Morales nas urnas, democraticamente, e assegurar que o neoliberalismo será enterrado naquele país a sete palmos debaixo da terra, mas com um detalhe: a dirigente petista pediu para o neoliberalismo seja enterrado de ponta cabeça para que, caso ressuscite um dia, ele cave para mais baixo.

Resumo da ópera: a partir da Bolívia, com a vitória do candidato de Evo Morales, o PT inicia sua grande marcha rumo a 2022.

Economia

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