Veja por que Bolsonaro é considerado o “Mick Jagger” da política mundial

Quando os internautas comparam o presidente Jair Bolsonaro ao cantor britânico Mick Jagger, fazendo memes nas redes sociais, esses criativos navegantes têm razão. O histórico de azar que Bolsonaro tem levado a amigos e conhecidos ultrapassa fronteiras e cruza oceanos.

Antes de tudo um parêntese para explicar a fama de azarado de Mick Jagger.

A origem da fama de pé frio do vocalista dos Rolling Stones começou na Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul. Na época, a presença do cantor foi notada em diversas jogos – sempre na torcida pelo lado perdedor.

Na Copa de 2014, no Brasil, Mike Jagger também “prestigiou” o jogo em que o Brasil perdeu de 7 gols a 1 da Alemanha.

Esclarecido isso, voltemos ao nosso “Mick Jagger”, o presidente Jair Bolsonaro.

Leia também

Bolsonaro abandonou as crianças brasileiras à própria sorte, diz nota do PT

Economia

Abstenções poderão ultrapassar 40% nas eleições de 2020, diz Paraná Pesquisas

Após convite para Bolsonaro, senador do MDB testa positivo para Covid-19

Para a República de Curitiba, ministro Marco Aurélio Mello agiu certo ao conceder HC

O Londrina Esporte Clube, o LEC, estava em quarto colocado da “segundona” do Campeonato Brasileiro. Pronto para subir para a Série A. Foi o Bolsonaro vestir a camisa do time que o Londrina não ganhou mais nenhuma. E pior: caiu para a terceira divisão.

O ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, favorito para a reeleição, recebeu a declaração de apoio dos Bolsonaro. Resultado: perdeu a disputa para Alberto Fernández, com Cristina Kirchner na vice.

Bolsonaro também anunciou publicamente apoio ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que perdeu a eleição para igualmente direitista Benny Gantz. Logo, em virtude de acordo, Bibi terá de deixar o cargo para Gantz.

Outro que pode sofrer revés nas urnas, após apoio de Bolsonaro, é o presidente americano Donald Trump. Segundo pesquisas, o republicano aparece até 20 pontos atrás do candidato democrata Joe Biden.

Como azar pouco é bobagem, Jair Bolsonaro ainda enfrentou durante o seu governo vazamento óleo nas praias, queimadas na Amazônia e no Pantanal.

Foi com esse histórico de azar que o senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi se encontrar, semana passada, com o presidente Bolsonaro –o “Mick Jagger” do Planalto Central. Como o leitor sabe, deu ruim para o político amazonense.