Perpétua Almeida faz lista da corrupção que Bolsonaro jura não existir em seu governo

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) fez uma breve lista da corrupção a qual Bolsonaro jura que não existe em seu governo.

Sim, breve, pois seria bem maior se considerasse as ações dos ministros, as tentativas de interferência na Polícia Federal, na PGR, e até no Supremo Tribunal Federal. Ainda tem o toma-lá-dá-cá da reforma da Previdência, o favorecimento de aliados, o nepotismo, etc, etc, etc…

Mas, vejamos a lista de Perpétua: 

  • Dobrou gastos c/ cartões corporativos sigilosos;
  • Depósitos na conta da 1ª dama, feito por miliciano;
  • Desvio de 7,5 milhões dos testes de Covid p/ programa da 1ª dama;
  • Recursos públicos p/ financiar gabinete do ódio;
  • Cocaína transportada no avião presidencial;
  • Rachadinha, milícia…

Piadista, Bolsonaro diz que acabou com a Lava Jato porque não há corrupção no governo

O presidente Bolsonaro está aproveitando seus apoiadores, assessores e puxa-sacos em geral para ensaiar seu show de comédia.

A piada mais recente ele contou nesta quarta-feira: “Acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo”.

Economia

Ninguém riu, mas os assessores da claque puxaram o aplauso para o chefe não ficar no vácuo.

Erica Kokay compartilhou um trecho do vídeo e comentou:

“Com cinismo e deboche, Bolsonaro diz que acabou com a Lava Jato pq “não tem mais corrupção no governo”. A Lava Jato nunca foi contra a corrupção, sempre foi um instrumento para perseguir o PT e levar a direita ao poder. Por isso, Bolsonaro diz isso e nada acontece!”

A Lava Jato na verdade nunca foi sobre corrupção; mas, uma vez que tiraram Lula do cenário, era preciso frear a sanha punitivista para que a força-tarefa não atingisse o centrão, que agora é o grupo político de Bolsonaro.

‘A República de Curitiba deu na República da Tubaína’, diz Flávio Dino

Gleisi Hoffmann vê “tapetão” no Supremo Tribunal Federal

Gleisi Hoffmann, do PT, faz “L” de Lula com a mão.

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), se fosse usar um termo do futebol, diria que o Supremo Tribunal Federal (STF) levou para o “tapetão” os julgamentos em andamento na corte.

“Tapetão” no mundo da bola significa que o perdedor perde em campo e busca meios para sair vitorioso a qualquer custo. É o símbolo da falta “fairplay” –a ética no esporte.

Pois bem, a dirigente petista disse que o Supremo surpreende outra vez sobre julgamento de ações penais. Ele se refere às alterações no regimento interno do STF, que retirou as ações penais da Segunda Turma e as levou para o plenário da corte.

“É a Justiça mudando a regra do jogo com o jogo em andamento”, criticou Gleisi.

“Não é por este caminho qie o Judiciário brasileiro vai recuperar a credibilidade perdida com as ações da Lava jato contra o Lula”, declarou a presidenta do PT.

Gleisi Hoffmann pediu “mais justiça e menos casuísmo” no STF.

Plenário do STF irá julgar suspeição de Sérgio Moro; atribuição era da Segunda Turma

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Candidato do PT Paulo Opuszka vira “Paulo Fusca” na periferia de Curitiba

STF: Deram o golpe no indicado do Bolsonaro

A guerra de barragem contra o desembargador Kassio Marques, antes dele assumir o STF, tinha um objetivo estratégico: tirar do indicado do presidente Jair Bolsonaro a possibilidade de decidir processos polêmicos como aquele que pede a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.

A crônica da mídia corporativa intensificou os ataques ao futuro novo ministro, ora passando a lupa em seu currículo acadêmico, ora nas votações no TRF1, ora nas suas companhias pretéritas. Mas o foco político era único: fazê-lo baixar a crista e deixá-lo acoelhado, sem muito o que fazer no Supremo.

Kassio Marques foi indicado pelo presidente Bolsonaro para a vaga do decano Celso de Mello, que vai se aposentar no próximo dia 13.

A sabatina do indicado será no dia 21 de outubro, no Senado, com transmissão ao vivo do Blog do Esmael.

O temor da velha mídia corporativa era que Marques herdasse processos como aquele sobre a suposta interferência do presidente na Polícia Federal, uma bobagem, diga-se de passagem, porém tem servido de palanque para Moro.

Nessa fofoca da PF, a Globo defende que o processo seja redistribuído entre os ministros da corte.

Quanto ao julgamento da suspeição de Moro, em sede de habeas corpus, impetrado pelo ex-presidente Lula, a vaca já foi para o brejo. O plenário do STF chamou para si todas as ações penais que corriam nas turmas, inclusive as da Segunda Turma, que analisava as da Lava Jato.

Resumo da ópera: deram o golpe no indicado do Bolsonaro.