Gleisi sobre a “fuga” de Moro para os EUA: “Já vai tarde”

Continua repercutindo –e muito– a possível mudança do ex-juiz Sérgio Moro para os Estados Unidos, após fracassar seu projeto político-eleitoral e de poder no Brasil.

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a denunciar que Moro usou o cargo de juiz para fazer política contra o partido e o ex-presidente Lula.

Segundo Gleisi, o ex-juiz da Lava Jato condenou Lula sem provas e depois se aliou a um fascista, no caso o presidente Jair Bolsonaro.

A dirigente petista afirma que Moro foi criticado por um juiz da Operação Mãos Limpas, da Itália, e foi desmoralizado com várias sentenças revertidas no Supremo Tribunal Federal.

De acordo com Gleisi, o ex-juiz Moro terá ainda que assistir o STF votando a sua suspeição no caso do tríplex –que condenou sem provas Lula.

“Agora, pensa em fugir para os EUA. Já vai tarde, vai pela porta dos fundos”, disparou Gleisi Hoffmann.

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O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pelo Twitter, reverbera nesta terça-feira (6) que o ex-juiz Sérgio Moro está de malas prontas para morar nos Estados Unidos.

Haddad compartilhou informação publicada hoje pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha.

“Depois de mais de uma década de intensa atividade partidária, Moro é pressionado pela família a sair do Brasil e ficar longe da política. Realmente, política é uma atividade muito cansativa”, retuitou o petista.

De acordo com a colunista da Folha, ex-ministro da Justiça já baixou a crista para o presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Mônica, a ideia é que Moro passe uma temporada dando aulas de Direito em outro país. “E, assim, fique distante da política e de eventual projeto eleitoral de concorrer à Presidência.”

Janja Moro, a mulher do ex-juiz da Lava Jato, pretende que o ex-juiz e e-ministro fique longe de “embates selvagens” e passe a cuidar de sua vida pessoal e profissional. Ele adquiriu recentemente a carteira de advogado da OAB-PR.

Cobiçado pelo PODEMOS para disputar a Presidência da República em 2022, Moro tem feito “doce” para os que lhe procuram. Afirma que não se sente inclinado a disputar um cargo eleitoral, de acordo com a colunista da Folha.

Mônica Bergamo anota ainda que o ex-juiz baixou o tom nas redes sociais em relação a Bolsonaro —e até já disse, em conversas reservadas, que não deveria ter saído do governo da forma que fez: atirando.

Apesar de se arrepender de atirar contra Bolsonaro, Sérgio Moro continua atacando o presidente. Na semana passada, por exemplo, ele criticou a escolha de Kassio Marques para o Supremo e, também na corte, pediu para que o depoimento de Bolsonaro seja presencial no caso da interferência na Polícia Federal.

Neste mês de outubro, após a quarentena pela saída do governo, Moro perde direito à escolta da PF. A segurança do ex-ministro seria uma preocupação da família e de Janja.