Primeiramente, você candidato ou empresário, não faça isso aqui no Brasil porque é crime eleitoral. O que vamos retratar abaixo acontece nos Estados Unidos.
Empresas estão distribuindo vantagens para funcionários e clientes que votarem antecipadamente na eleição presidencial americana.
Nos EUA, a eleição presidencial será no dia 3 de novembro, porém o sistema eleitoral deles permite o voto antecipado presencial e pelo Correio.
Esclarecido isso, o mundo corporativo estadunidense oferece 3 horas vagas, dia de não reunião, meio dia de trabalho pago, dentre outras benesses para o cidadão ir votar.
A compra de voto corre a céu aberto nos EUA, o que seria crime eleitoral no Brasil –repita-se.
Para incentivar a participação dos eleitores na votação entre Donald Trump x Joe Biden, as empresas estão oferecendo aos seus trabalhadores folga remunerada, ferramentas de educação eleitoral e sessões interativas sobre como funcionam as eleições.
A empresas PayPal, Patagonia e Levi Strauss fundaram o ‘Time to Vote’ (‘Hora de Votar’, em português), um projeto supostamente apartidário que pede às empresas que incentivem os trabalhadores a participar das eleições. Possui 400 membros. [No Brasil há projetos semelhantes tocados por Think Tanks, que acabaram virando braços partidários, a exemplo do MBL, RenovaBR, Fundação Leman, etc.]
A corrida pelo voto nos EUA, a 9 dias da eleição, reserva cenas interessantes.
Algumas empresas esperam incentivar a participação eleitoral em geral. O Shake Shack está distribuindo batatas fritas grátis para os clientes que votarem antes.
No Brasil, frisa-se, não se pode distribuir mimos para eleitores. No máximo, e olha lá, rola um pão com mortadela e tubaína para os apoiadores.
Outra diferença importante nos sistemas eleitorais: nos EUA o voto não é obrigatório; no Brasil o voto é obrigatório.
Com informações do New York Times
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.