Deu no New York Times: o Rio está cambaleando

O jornal New York Times, o maior do mundo, relata um cenário desolador no Rio de Janeiro.

A Cidade Maravilhosa suspendeu o carnaval por tempo indeterminado.

“Guerras, doenças e turbulências políticas nunca impediram o Rio de Janeiro de realizar seu famoso carnaval”, registra a publicação, porém, agora, a pandemia forçou a suspensão do desfile anual, com grande custo para a cidade e seus moradores.

A impressão do Times é positiva acerca da resiliência dos cariocas ao destacar que há mais de um século, o carnaval do Rio de Janeiro era uma força irreprimível, imparável por guerras, doenças, greves trabalhistas ou repressão política.

O jornal americano lembra que nem a gripe espanhola, de 1918, foi capaz de paralisar a maior festa popular do mundo.

“Celebrações estridentes tomaram conta das ruas da cidade apesar da pandemia de gripe espanhola de 1918, durante as duas guerras mundiais e durante a ditadura militar no Brasil”, anota.

Economia

Porém, o New York Times reverbera que o Rio sucumbiu em 2020.

“Mas agora, em meio à pandemia, o desfile oficial do carnaval foi suspenso, por tempo indeterminado. O Rio está cambaleando.”

Evidentemente o jornal dos Estados Unidos se refere ao impacto no turismo e, consequentemente, na economia do Rio de Janeiro. Isso significa menos emprego e renda para milhares de cariocas.

O Times recorda que o Brasil tem cerca de 150 mil mortos por covid-19 e 4,8 milhões de casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde.

Trump testa positivo enquanto Biden testa negativo

Nunca o “negativo” foi tão importante na história do mundo como agora, nesses tempos de incertezas e de pandemia.

O presidente americano Donald Trump testou positivo para a Covid-19, informou ele. A primeira-dama Melania Trump também foi infectada pelo vírus, diz o republicano.

Por outro lado, o democrata Joe Biden faz questão de frisar que ele e sua mulher testaram negativo para a doença.

Trump com Covid “abalou” a corrida presidencial dos Estados Unidos porque ele vinha se vendendo como “superman”, autoimune, e, no primeiro debate, ironizou o adversário por usar uma máscara bem grande.

Donald Trump tem sintomas parecidos com um resfriado, garantiu nesta sexta-feira (2) a Casa Branca. No entanto, o vice-presidente Mike Pence testou negativo. Ele é o segundo na linha sucessória.

O presidente americano vinha se recusando a paralisar os comícios eleitorais e as aglomerações como recomendara Biden.

Os Estados Unidos têm 7.507.524 casos confirmados e 212.912 mortes por covid-19 nesta sexta, diz o Worldometer.