Com Bolsonaro-Guedes, desemprego dispara e atinge 14 milhões de brasileiros

Um dos efeitos mais perversos da política neoliberal do governo Bolsonaro é aumento continuado do desemprego no país, agravado com a pandemia e a ganância do empresariado nacional no curso da atual crise econômica e sanitária. É a maior taxa de desemprego desde o início da pandemia de Sars-CoV-2.

Os dados da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE, mostram que o número de desempregados no país atingiu 14 milhões de pessoas na quarta semana de setembro.

Em cinco meses, mais de 4,1 milhões de brasileiros ficaram desempregados. Na primeira semana de maio, a taxa de desemprego era de 10,5% e atingia 9,8 milhões de trabalhadores. Entre a primeira semana de maio e a quarta semana setembro aumentou em 43% o número de desempregados no país.

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Segundo avaliação dos técnicos do IBGE, na quarta semana de setembro subiu mais o numero de trabalhadores procurando emprego porque os governos iniciaram o processo de flexibilização das medidas de distanciamento social que vinham sendo decretadas desde março para conter a disseminação de Sars-CoV-2.

O IBGE informou também que esta é a última divulgação da Pnad Covid-19 semanal. A coleta de dados por telefone continuará para subsidiar as edições mensais da pesquisa, que devem continuar até o fim do ano.