Sem assumir um lado claro, que seria mais honesto, a velha mídia corporativa brasileira retomou esta semana seu projeto de boca de urna.
A Globo, por exemplo, cuida do Rio. Lá a emissora faz boca de urna contra Marcelo Crivella. Torce por Eduardo Paes e Martha Rocha, mas teme a chegada de Benedita da Silva.
Em São Paulo, a Folha, é mais Bruno Covas. O prefeito do PSDB é sonho de consumo do jornalão, bem como o governador João Doria.
Diferente do que ocorre no Brasil, na eleição presidencial americana os jornais se posicionam abertamente. Não fingem ser neutros. O New York Times, o maior do mundo, no começo do mês se posicionou em um editorial.
Qual o problema ter posição? Nenhum. Seria mais honesto da parte da publicação.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.