PGR prorroga Lava Jato de Curitiba, mas só até janeiro de 2021

A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu prorrogar até 31 de janeiro de 2021 a Força-Tarefa Lava Jato de Curitiba.

O prazo atual da Lava Jato se encerraria nesta quinta-feira (10). A prorrogação não é um vitória para a “República de Curitiba”, uma vez que o pedido de prorrogação era de mais um ano.

O documento que estabeleceu os quatro meses de prorrogação indica que o Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) deve adotar soluções para ampliar e institucionalizar a atuação conjunta no combate à corrupção em todo o país.

Ao todo, são 11 procuradores da República e dois procuradores regionais que auxiliarão Alessandro Oliveira, novo titular do 15º Ofício, que concentra as investigações sobre desvios na Petrobras. A decisão da PGR também assegura, como solicitado, que 11 dos 14 integrantes tenham dedicação exclusiva da Lava Jato de Curitiba.

LEIA A ÍNTEGRA DA DECISÃO DE PRORROGAÇÃO.

Requião: Lava Jato serve ‘prato requentado’ em operação contra advogado de Lula

O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) afirmou nesta quarta-feira (9) que a força-tarefa Lato serviu um ‘prato requentado’ na operação que invadiu a casa e o escritório do advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente Lula.

Economia

“Lava Jato Rides Again!”, escreveu o emedebista. “Serve prato requentado da Fecomercio com pompa e circunstância!”, constatou o ex-senador.

Para Requião, nada contra a necessária luta contra a corrupção. “Mas Zannin, pelo que me consta, já apresentou comprovação de serviços prestados”, disse.

O advogado Cristiano Zanin Martins, em nota, afirmou que “A iniciativa de Bretas de autorizar a invasão da minha casa e do meu escritório de advocacia a pedido da Lava Jato somente pode ser entendida como mais uma clara tentativa de intimidação do Estado brasileiro”.

A autorização da operação de hoje pela manhã foi do juiz Marcelo Bretas, bolsonarista de carteirinha, portanto um aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a Lava Jato, a ‘Operação E$quema S’ investiga desvios de pelo menos R$ 150 milhões do Sistema S do RJ por escritórios de advocacia no Rio e em São Paulo, para propinas a agentes públicos. A operação é baseada em uma delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio.

A operação da Lava Jato ocorre dois dias após o ex-presidente Lula fazer um pronunciamento à Nação, no 7 de Setembro, e se colocar como candidato à presidência em 2022. O Blog do Esmael não acredita em coincidências.

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Lava Jato ataca escritório de advogado de Lula em nova operação midiática

O escritório do advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, foi alvo de um ataque da força-tarefa Lava Jato na manhã desta quarta-feira (9).

A ‘Operação E$quema S’ investiga suposto desvio de pelo menos R$ 150 milhões do Sesc, Senac e Fecomércio.

O escritório de Cristiano Zanin Martins foi delatado por Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio.

Segundo a Lava Jato, a ‘Operação E$quema S’ investiga desvios de pelo menos R$ 150 milhões do Sistema S do RJ por escritórios de advocacia no Rio e em São Paulo, para propinas a agentes públicos. A operação é baseada em uma delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio.

A operação da Lava Jato ocorre dois dias após o ex-presidente Lula fazer um pronunciamento à Nação, no 7 de Setembro, e se colocar como candidato à presidência em 2022. O Blog do Esmael não acredita em coincidências.

Além de atingir o escritório de Zanin, a ‘Operação E$quema S’ deu uma desbaratinada ao cumprir mandados também contra os advogados Frederick Wassef (ex-advogado da família Bolsonaro) e Ana Tereza Basílio (Wilson Witzel).

Nessa operação de hoje, o presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente Lula e governador afastado Wilson Witzel não são investigados.

A Polícia Federal informa que cumpriu 50 mandados de busca e apreensão. Nenhum de prisão.