Olha o esculacho que Cabo Daciolo deu no ministro Paulo Guedes

‘Eu morro e ainda não vejo tudo’, diz o adágio. Até o ex-presidenciável Cabo Daciolo, do Patriotas, desceu a borduna no ministro da Economia, Paulo Guedes, por causa da reforma administrativa.

Daciolo, debaixo de uma árvore, esculachou Guedes, que disse ser salário de R$ 39 mil, por mês, pouco para os ministros de Estado.

Como ar de profeta, Cabo Daciolo afirma que pouco é o salário mínimo de mil reais ou o auxílio emergencial de apenas 300 reais.

Daciolo ainda criticou Paulo Guedes, fundador do banco BTG Pactual, que foi beneficiado pelo Banco Central com venda de papéis que valiam R$ 2,2 bilhões por apenas R$ 300 milhões.

No vídeo publicado nas redes sociais, Daciolo disse que irá ao presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, pedir pela manutenção do auxílio emergencial em R$ 600.

“Deveria ser de mil reais esse auxílio emergencial”, defendeu Cabo Daciolo.

Economia

Assista ao vídeo:

Paulo Guedes foi condenado por chamar os servidores de parasitas

O ministro da Miséria, Paulo Guedes, terá que pagar R$ 50 mil ao Sindicato dos Policiais Federais da Bahia (Sindipol-BA) por ter chamado os servidores públicos de parasitas. A sentença é da juíza federal Cláudia da Costa Tourinho Scarpa, da 4ª Vara de Salvador.

Ao comentar as reformas administrativas propostas pelo governo, o sinistro criticou o reajuste anual dos servidores e afirmou que eles têm privilégios, como a estabilidade no emprego e “aposentadoria generosa”.

No mês de fevereiro, em uma palestra na Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, Guedes declarou: “O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação. Tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo, e o cara virou um parasita. O dinheiro não chega ao povo, e ele quer aumento automático. Não dá mais”.

Em maio, Guedes pediu aos governadores e prefeitos que não concedam aumento ao funcionalismo público com os recursos repassados pela União. “Por favor, enquanto o Brasil está de joelhos, nocauteado, tentando se reerguer, não assaltem o Brasil. Não permitam que as despesas extraordinárias que estamos dando de boa fé para ajudar a guerra da saúde vire aumento de funcionalismo. Por que aí despesas que eram transitórias viram permanentes”, disse o ministro.

O sindicato baiano havia apresentado uma ação de reparação por dano moral coletivo contra o ministro em maio. A juíza Cláudia da Costa Tourinho Scarpa considerou que houve insulto por parte do ministro.

“O ministro de Estado da Economia, no exercício do seu direito à liberdade de expressão, insultou os servidores públicos. Ele os comparou a ‘parasitas’, pediu que eles ‘não assaltem o Brasil, quando o gigante está de joelhos’ e afirmou que eles ficam em casa ‘com geladeira cheia’”. Sentenciou.

A decisão determinou o pagamento no valor de R$ 50 mil, “em virtude da violação aos direitos da personalidade dos integrantes da categoria profissional representada por este ente sindical, por meio dos seus pronunciamentos”.

Segundo o sindicato, o dinheiro pago pelo ministro será doado ao Hospital Santo Antônio, que pertence às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), e ao Hospital Aristides Maltez, que são organizações sem fins lucrativos de Salvador. Ainda cabe recurso da sentença

Com informações do Congresso em Foco.