O Pantanal ‘chama’, a Amazônia ‘arde’ e Salles perde as estribeiras

A situação extrema de devastação do Pantanal e da Floresta Amazônia são assuntos mundiais. Enquanto o governo Bolsonaro está paralisado, sendo conivente com a destruição de nosso patrimônio ecológico; a pressão da população, das ONGs, dos países e de organizações internacionais deixam o ministro da devastação Ricardo Salles sem argumentos e sem respostas.

“Pantanal Chama” é o assunto mais comentado no Twitter nesta manhã. E, ao responder a críticas do ex-presidente Lula, o ministro Salles perde as estribeiras e vai para o ataque pessoal. Ele compartilhou um vídeo de uma entrevista sua e escreveu: “Molusco, fica na sua…”

Lula havia feito cobranças de ações efetivas Forças Armadas contra o incêndio que consome o Pantanal e disse que Salles “é um cidadão descaracterizado de caráter”.

No lugar de responder com baixaria, o ministro deveria agir. Não se trata mais de protestos de ecologistas. O Brasil está em vias de perder as condições de produzir commodities do agronegócio, como a carne e a soja, caso a devastação não seja freada imediatamente.

Veja algumas postagens do tema “O PANTANAL CHAMA”.

Economia

Em carta a Mourão, 8 países da Europa dizem que desmatamento dificulta comércio com Brasil

Uma carta dos embaixadores da Alemanha, Dinamarca, França, Itália, Holanda, Noruega, Reino Unido e Bélgica enviada ao vice-presidente general Hamilton Mourão diz que o desmatamento na Amazônia dificulta investimentos e o comércio desses países com o Brasil.

“Enquanto os esforços europeus buscam cadeias de suprimento não vinculadas ao desflorestamento, a atual tendência crescente de desflorestamento no Brasil está tornando cada vez mais difícil para empresas e investidores atender a seus critérios ambientais, sociais e de governança.” Afirmam os embaixadores no documento.

Segundo eles, as empresas europeias buscam realizar transações comerciais baseadas em “um interesse legítimo dos europeus por alimentos e outros produtos feitos de forma justa, ambientalmente adequada e sustentável”.

“No passado, o Brasil demonstrou ser capaz de expandir sua produção agrícola e, ao mesmo tempo, reduzir o desflorestamento”, diz a carta que foi enviada nesta terça-feira (15).

Não é preciso ir muito longe para saber de que “passado” os europeus estão falando. Durante os governos Lula e Dilma (PT), as taxas de desmatamento caíram progressivamente.

A carta foi enviada com cópias para os ministros da Defesa, Economia, Agricultura, Meio Ambiente e para a presidência da Funai.

Resumindo, desmatar e devastar a Amazônia, o Pantanal e o que resta de Cerrado e Mata Atlântica é um péssimo negócio para o Brasil. Só não vê quem não quer.

Com informações da Folha de São Paulo.

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