Maia apoia proposta de Bolsonaro de redução do auxílio emergencial para R$ 300

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que vai trabalhar para aprovar a proposta do presidente Bolsonaro de redução do auxílio emergencial de R$ 600,00 para 300 reais. “Se é o valor que o governo considera possível, então vamos trabalhar para aprovar”, endossou Maia em entrevista ao UOL.

Bolsonaro já tinha se reunido com o presidente da Câmara e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) para falar sobre o assunto.

O anúncio de Bolsonaro vem logo após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar a queda histórica de 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2020. Questionado por jornalistas sobre o assunto, Bolsonaro preferiu não responder.

Vale lembrar que a prorrogação do auxílio proposta pelo governo federal vem por meio de Medida Provisória (MP). Ou seja, passa a valer assim que publicada. Entretanto, o Senado e a Câmara dos Deputados ainda analisarão a proposta.

Os partidos de esquerda defendem a prorrogação do auxílio emergencial, mas com a manutenção do valor atual de R$ 600,00.

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Bolsonaro confirma redução do auxílio emergencial para R$ 300

O presidente Jair Bolsonaro, coração de pedra, anunciou nesta terça-feira (1º) a redução do auxílio emergencial para R$ 300.

A ajuda governamental foi aprovada pela oposição no Congresso Nacional no início da pandemia do novo coronavírus com valor de R$ 600.

No início, Bolsonaro e Paulo Guedes queriam estabelecer em R$ 200 o auxílio emergencial. No entanto, na época, eles perderam o embate com os oposicionistas.

O auxílio emergencial alcança cerca de 66 milhões de pessoas, que, em virtude do desemprego e da pandemia, depende de ajuda estatal para viver.

Como sacanagem pouca é bobagem, Guedes e Bolsonaro também anunciaram hoje a reforma administrativa, que consiste na redução de salário do serviço público, demissão de concursados, enfim, precarizando ainda mais o serviço público brasileiro. Esse projeto tende a aprofundar a depressão econômica.

Portanto, Jair Bolsonaro vai consolidando a “República dos Bancos” e se posicionando como o governo da fome e do desemprego.

No Brasil, são mais de 80 milhões de desempregados e, ontem, o presidente enviou ao Congresso um medíocre salário mínimo de R$ 1.067 para o ano que vem. Atualmente, o mínimo vale R$ 1.045.