“Em estupidez, Bolsonaro segue insuperável”; diz Ivan Valente

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, corre contra o tempo e quer que o país tenha uma vacina contra a Covid-19 antes das eleições de novembro. Somente um trunfo como esse poderia lhe garantir a vitória contra Biden.

Já Bolsonaro diz que “ninguém será obrigado a tomar a vacina contra a Covid-19”. Portanto, se os dois líderes são truculentos, incompetentes e autoritários; Bolsonaro supera Trump de longe na estupidez.

O raciocínio é do deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo:

Parece que Bolsonaro se orgulha de não se doer, não ter empatia, pelos mortos da Covid-19. “Os velhos já estão velhos mesmo… quer tiver que morrer, que morra…” é o que pensa o presidente. Pois o que importa mesmo, para ele e seus aliados, é o lucro dos empresários.

Internautas dizem que ‘vacina é amor ao próximo’ contra Bolsonaro

O movimento anti-vacina é uma triste realidade por todo o mundo. São pessoas ligadas à extrema-direita que difundem informações falsas afirmando que as vacinas fazem mal e não previnem doenças. Eles chegam a dizer que as vacinas são uma forma de controle da sociedade sobre o indivíduo. “Coisa de esquerdista”, dizem.

Economia

Por tudo isso, não foi surpresa quando o presidente Bolsonaro, que é “o pior governante do mundo contra a covid”, como disse Felipe Neto, fez uma declaração desencorajando as pessoas a tomarem a vacina contra o Coronavírus.

Bolsonaro disse: “Ninguém é obrigado a tomar a vacina.” A fala foi reproduzida pela Secretaria de Comunicação da Presidência, a Secom. Confira:

Se fosse dita por um cidadão comum, a frase soaria normal, um exercício da individualidade, ainda que imbecil. Dita pelo presidente, a declaração é vista como um incentivo ao movimento anti vacina. E, se muita gente não se vacinar, o Coronavírus continuará circulando e matando milhares de brasileiros.

Como reação a tudo isso, os internautas estão usando a tag #VacinaÉAmorAoPróximo, como forma de enfatizar o sentido coletivo da vacinação. Confira:

Nesta terça-feira, 1° de setembro, o Brasil registrou 1.215 mortes por Covid-19. Algumas dessas mortes seriam inevitáveis, mas quantas delas são resultado direto da irresponsabilidade do presidente Bolsonaro e da extrema-direita?

LEIA TAMBÉM