Eleições 2020: Porto Alegre terá o primeiro debate eleitoral em formato drive-in

Porto Alegre terá na próxima segunda-feira (28) o primeiro debate eleitoral em formato drive-in dos candidatos à prefeitura da capital gaúcha.

O novo formato foi a alternativa encontrada para reunir os 13 candidatos em meio à pandemia do novo coronavírus. A iniciativa é inédita no país.

A ex-vice candidata à Presidência pelo PT, Manuela D’Ávila (PCdoB), o ex-prefeito José Fortunatti (PTB), o ex-vice prefeito Sebastião Melo (MDB), e o atual prefeito, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), são os principais candidatos na disputa.

Os candidatos deverão permanecer dentro dos seus carros, no banco do passageiro, acompanhados de apenas um assessor. O uso de álcool gel e máscaras de proteção é recomendado, e cada um será responsável pelo seu próprio suprimento de água. Microfones e fones de ouvido usados pelos candidatos serão devidamente higienizados.

O debate é promovido pela Rádio Gaúcha, do Grupo RBS, e será realizado no estacionamento da emissora.

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Brasil ruma para 5 milhões de casos e 150 mil mortes por coronavírus

Daqui a uma semana, o Brasil poderá chegar a 5 milhões de casos e, pela média, ultrapassar 150 mil mortes pelo novo coronavírus.

País conta 139.977 óbitos registrados e 4.624.855 diagnósticos de Covid-19. Os dados são desta quarta-feira (23), divulgados pelo Ministério da Saúde.

Desde março, o governo de Jair Bolsonaro tem adotado medidas insuficientes para enfrentar a pandemia.

A degradação econômica dos brasileiros é percebida a olhos nu, porém, com o apoio da mídia corporativa, os índices de aprovação de Bolsonaro saltaram para 40% ante 29% de reprovação.

Quanto as medidas para o enfrentamento da pandemia, o discurso de Bolsonaro na ONU não refletiu a verdade concreta.

O presidente brasileiro tem adotado a linha negacionista para a doença, endeusamento da cloroquina (medicamento não comprovado cientificamente), bem como mentindo sobre ao auxílio emergencial de mil dólares para os mais necessitados. Pelo contrário. No início deste mês, Bolsonaro reduziu a ajuda governamental para R$ 300 por mês até dezembro.