Centrão entra em pânico com 10 novas fases da Lava Jato

Os partidos adquiridos pelo presidente Jair Bolsonaro, agrupados no Centrão, entraram em pânico com a informação de que haverá ao menos 10 novas fases nos próximos meses.

O último a ser alvo da força-tarefa de Curitiba foi o líder do governo no Congresso, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que relatou na Câmara a lei de abuso do poder.

Segundo o Estadão, quatro dessas fases estão prontas para serem deflagradas “com ordens de prisões, buscas e apreensões e quebras de sigilos da Justiça”.

Deputados e senadores, de todos os partidos, se sentiram ameaçados com a informação vazada pela força-tarefa do Paraná.

A Lava Jato de Curitiba pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma sobrevida continuar barbarizando na política e vandalizando a Constituição.

A força-tarefa afirma ainda que negocia cinco delações premiadas que poderiam abrir ao menos 40 novas frentes de investigação.

Economia

O Centrão, que apoia Bolsonaro, ameaça pular fora do barco já.

Quanto à ameaça da Lava Jato, de fazer até 10 operações, pode ser encarada como mais uma chantagem. Um horror. Mais um atentado contra o Estado Democrático de Direito.

Requião jura que não é petista, mas participará do lançamento do programa do PT

O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) tem repetido como um mantra que não é petista e por isso, destaca ele, tem as credenciais necessárias para criticar o PT.

Apesar de reiteradas vezes jurar de pés juntos que não é petista, o velho emedebista irá participar nesta segunda-feira (21), às 10 horas, do lançamento do Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil. O evento é do PT nacional.

Nos últimos dias, Requião fez vários “apartes virtuais” aos discursos de Lula e do PT. Foram intervenções que discutiam a crise econômica e o desgoverno de Jair Bolsonaro, bem como a prevalência da “República dos Bancos” em Brasília.

Requião só anda com petistas, mas jura que não é. Será que ele é, ou não?

O Blog do Esmael vai transmitir do lançamento ao vivo para o Brasil e o mundo, nesta segunda-feira, a partir das 10h.

Além de Requião, que é “ampliação” do PT, a atividade ainda vai contar com as pratas da casa, quais sejam, o ex-presidentes Lula e Dilma, Fernando Haddad e a presidenta nacional do partido, Gleisi Hoffmann.

“Vamos salvar vidas, gerar empregos e renda, desenvolver a economia nacional, radicalizar a democracia hoje ameaçada, promover a soberania e construir um novo país”, propõe Gleisi, que é deputada federal pelo Paraná.

O Plano de Reconstrução parte de um diagnóstico sobre a profundidade da crise brasileira, aprofundada pela pandemia do coronavírus e pela condução irresponsável do governo Bolsonaro na resposta ao Covid-19, que estão comprometendo o futuro do país e dificultando uma saída rápida da crise.

As propostas na economia colocam a alta do desemprego e o aumento da desigualdade como um dos principais focos e preveem um papel para o Estado no desenvolvimento econômico com Justiça Social.

O programa prevê medidas emergenciais e de longo prazo e tratam também de apresentar políticas públicas protetivas e inclusivas, de combate ao racismo estrutural, e de opressão e violência contra a mulher, além de tratar de homofobia, e violência contra os indígenas e os quilombolas.