Brasil com mais de 142 mil mortes por Covid-19

Segundo o balanço publicado no portal do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) 142.058 pessoas perderam a vida desde o início da pandemia no país.

Números da Covid-19 no país:

– Ao todo, existem 4.745.464 casos de Covid-19 diagnosticados no país, sendo 13.155 novos contágios informados entre domingo (27) e hoje;
– A taxa de incidência aumentou para 2.258,2 a cada 100 mil habitantes;
– O índice de letalidade da doença está em 3%, enquanto a taxa de mortalidade está em 67,6 pessoas para cada 100 mil cidadãos;
– São Paulo continua liderando o ranking de maior quantidade de casos absolutos, com 973.142, e o de mortes, 35.125.

No ranking de estados com mais casos também aparecem a Bahia (306.629), Minas Gerais (290.137), Rio de Janeiro (262.006), Ceará (239.062) e Pará (228.068).

Em relação aos falecimentos, o Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 18.291 óbitos. Na sequência estão: Ceará (8.921), Pernambuco (8.190), Minas Gerais (7.240), Pará (6.551) e Bahia (6.648).

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Bolsonaro anuncia fim do Bolsa Família e criação do Renda Cidadã com dinheiro da educação

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Um dia após a alta da cirurgia que fez em São Paulo, neste fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que acabará com o premiado mundialmente Bolsa Família.

Bolsonaro, no entanto, encarregou seus líderes no Congresso Nacional a anunciar a criação do Renda Cidadã, que encheu os mercados de incerteza e alimentou a especulação financeira nesta segunda-feira (28).

Por conta da falta de clareza do governo, o índice Ibovespa teve queda de 2,41% e o dólar subiu 1,42%, e fechou cotado a R$ 5,6358.

Como desgraça pouca é bobagem, o senador Marcio Bittar, relator do Renda Cidadão, disse que o programa será custeado com sobra de recursos após pagamento de precatórios e com uma fatia da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

No mês passado, com oposição do governo Bolsonaro, o Congresso Nacional aprovou a PEC que perenizou o Fundeb na Constituição Federal. O ataque aos recursos da educação será mais um teste para o Palácio do Planalto.

O presidente Jair Bolsonaro vem tentando várias formas para extinguir o Bolsa Família. Uma das ideias é dificultar o acesso a programas sociais, como o BPC, congelar pensões e aposentadorias, para elevar a quantidade de beneficiários do Renda Cidadão, que, nas vésperas das eleições 2022, teria um valor de R$ 500 mensais.

O problema nisso tudo é que Bolsonaro não quer mexer com os bancos e com os mais ricos. Ele quer atacar o orçamento da educação e fazer cortesia com o chapéu dos mais pobres, isto é, desvinculando reajustes de aposentadoria e pensões do salário mínimo e dificultando o acesso de deficientes físicos a programas governamentais.

Bolsonaro é uma piada. De mau gosto.