Pesquisa do Ibope divulgada neste domingo (20) aponta que a rejeição dos paulistanos ao presidente Jair Bolsonaro, de 47%, pode vir a ser o passaporte para o ingresso de Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo.
De acordo com a pesquisa do Ibope, Jair Bolsonaro é ruim ou péssimo para 47% dos paulistanos.
O presidente da República torce pela candidatura de Celso Russomanno (Republicanos), por ora, segundo o Ibope, lidera a corrida pela Prefeitura de São Paulo com 24% das intenções de voto.
Ainda conforme o Ibope, apenas 27% consideram Bolsonaro ótimo ou bom na cidade de São Paulo.
O atual prefeito de SP, Bruno Covas (PSDB), tem 18% das intenções de voto. Ele está na vice-liderança da pesquisa do Ibope.
O Ibope afirma que Boulos está em terceiro lugar, com 8%, tecnicamente empatado com o ex-governador Márcio França (PSB), com 6%.
Os alquimistas do Palácio do Anhangabaú, sede do governo municipal paulistano, a despeito da pesquisa do Ibope, apostam em um segundo turno entre Covas e Boulos.
É ver para crer, como diria São Tomé.
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PT lança plano às 10h para eleger Lula presidente em 2022; acompanhe ao vivo
O Partido dos Trabalhadores lança às 10h desta segunda-feira o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil. A proposta, mais do tirar o país do atoleiro, visa também eleger o ex-presidente Lula em 2022 e, consequentemente, derrotar o presidente Jair Bolsonaro.
“Vamos salvar vidas, gerar empregos e renda, desenvolver a economia nacional, radicalizar a democracia hoje ameaçada, promover a soberania e construir um novo país”, promete a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
Em clima de comício, haja vista estarmos em período eleitoral, o PT mobilizou para o encontro desta segunda-feira Lula, Dilma Rousseff, Fernando Haddad, o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), dentre outras lideranças petistas.
O PT explica que as propostas inclusas no Plano de Reconstrução do Brasil buscam assegurar um novo caminho para o país, baseado na ampliação de oportunidades, na igualdade e ampla liberdade de expressão e comunicação, além da defesa da soberania nacional, ameaçados pelo governo de Jair Bolsonaro.
Ainda segundo o partido, o Plano de Reconstrução parte de um diagnóstico sobre a profundidade da crise brasileira, aprofundada pela pandemia do coronavírus e pela condução irresponsável do governo Bolsonaro na resposta ao Covid-19, que estão comprometendo o futuro do país e dificultando uma saída rápida da crise.
As propostas na economia colocam a alta do desemprego e o aumento da desigualdade como um dos principais focos e preveem um papel para o Estado no desenvolvimento econômico com Justiça Social, adiantam os petistas.
O programa prevê medidas emergenciais e de longo prazo e tratam também de apresentar políticas públicas protetivas e inclusivas, de combate ao racismo estrutural, e de opressão e violência contra a mulher, além de tratar de homofobia, e violência contra os indígenas e os quilombolas.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.