O Brasil rumo para 100 mil mortes e 3 milhões de infectados pela Covid-19, doença infecciosa causada pelo novo coronavírus.
Neste domingo (2 de agosto), mais 541 pessoas morreram por causa da covid-19 no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
De acordo com as autoridades sanitárias brasileiras, o total de mortos chega a 94.104 desde março – 45 casos a cada 100 mil habitantes. Os dados estão disponíveis na internet, no site do Ministério da Saúde.
Conforme a atualização dos dados de hoje, 25,8 mil pessoas foram infectadas pelo vírus desde ontem (sábado, 1º). O balanço totaliza 2,733 milhões de casos de contaminação pelo novo coronavírus – 1.301 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. Segundo o ministério, 1,883 milhões de pessoas recuperaram a saúde depois da infecção.
A Região Sudeste registra um total de 942.948 casos de infecção por covid-19, seguida pela Região Nordeste com 878,1 mil casos. No Norte do país, somam 414.492 casos. No Centro-Oeste, 259.509 casos. E no Sul, 238.627 infectados.
O Estado de São Paulo, o mais populoso e com maior número de contaminações, registra hoje mais 6.397 casos, somando 558.685 casos desde o início da pandemia – 1.217 casos acumulados em 100 mil habitantes. Nesse período, totalizam 23.317 mortes no estado – 81 novos falecimentos registradas neste domingo por causa da pandemia – 51 óbitos a cada grupo de 100 mil habitantes.
Vacina em massa na Rússia
A Rússia anunciou neste sábado (1º) que está planejando realizar a vacinação em massa contra a covid-19 em outubro de 2020, segundo a agência de notícias Interfax.
O ministro da Saúde, Mikhail Murashko afirmou que o Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, em Moscou, concluiu os ensaios clínicos e a documentação está sendo preparada para registrar a vacina e assim será possível começar a campanha em outubro.
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Volta às aulas na pandemia é um crime contra as crianças
O governo do Paraná planeja retornar às aulas no mês de setembro próximo, mas sofre uma feroz oposição da APP-Sindicato –entidade sindical que representa educadores do ensino básico no estado.
Embora a Secretaria de Estado da Educação (SEED) fale em volta às salas no mês que vem, sem especificar a data, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) reforça a necessidade de isolamento social para combater a proliferação do novo coronavírus.
Há um agravante no projeto de volta às aulas no Paraná. O governo de Ratinho Junior (PSD) estabeleceu um “termo de responsabilidade” para que os pais consintam de maneira “livre” na pandemia de Covid-19. Obviamente, que esse “contrato” proposta é nulo porque é antijurídico e é uma ação esdrúxula do ponto de vista humanitário.
O documento ilegal proposto por Ratinho obriga os pais a “não responsabilizar a instituição de ensino, bem como o Governo do Estado do Paraná por eventual contaminação ou desenvolvimento da doença” e ainda obriga “caso o estudante seja contaminado com a Covid-19, todos os membros da família deverão ficar em isolamento”.
O Paraná está no epicentro da nova onda de infecção pelo vírus, enquanto as regiões Norte e Nordeste assistem ao arrefecimento do contágio.
O Paraná tem com 75.300 casos e 1.899 mortes por Covid-19, segundo a SESA, ao passo que o Brasil possui 2.552.265 casos e 90.134 mortes por coronavírus confirmados pelo Ministério da Saúde.