O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), afirmou nesta sexta-feira (14) que o dossiê sigiloso sobre quase 600 servidores antifascistas, produzido pelo Ministério da Justiça, não é “arapongagem”, mas, sim, uma “defesa do Estado”.
“Isso é defesa do Estado, é defesa do Estado. Quando houve caso do Decotelli [ministro da Educação que deixou o cargo após polêmicas no currículo], como é que, vamos dizer assim, que a Abin ia descobrir que o dossiê do Decotelli era fake. Teria que aprofundar a vida dele”, respondeu Mourão ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto.
“Isso não é arapongagem, dentro da visão que estão colocando? A gente tem que deixar de ter uma certa hipocrisia com determinados assuntos e ser objetivo”, acrescentou.
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Uma matéria do Portal UOL revelou que um setor do Ministério da Justiça produziu um relatório sigiloso contra 579 servidores federais e estaduais identificados como integrantes do movimento antifascismo e opositores do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O STF marcou para 19 de agosto o julgamento de uma ação do partido Rede e Sustentabilidade que questiona produção desse dossiê.
Com informações do G1
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.