Greve dos Correios tem adesão de 70% dos trabalhadores, diz federação

Os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios de todo o Brasil estão em greve desde a última segunda-feira (17). Os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam de negligência da empresa com a saúde dos trabalhadores na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos. A paralisação é por tempo indeterminado.

De acordo com estimativas da Federação Nacional dos Trabalhdores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a greve atinge cerca de 70% da categoria.

Ainda de acordo com a Fentect, o movimento grevista tem a adesão tanto do setor operacional, quanto administrativo.

LEIA TAMBÉM
Cuba anuncia testes em humanos de sua vacina contra o novo coronavírus

Papa Francisco diz que ‘seria triste’ se vacina contra a Covid-19 fosse primeiro para os ricos

Boulos ganha apoio de Criolo e Emicida em São Paulo

Economia

Com base em informações encaminhadas pelos sindicatos filiados, a federação estima em mais de 70 os óbitos de trabalhadores da ativa vítimas da Covid-19.

Em nota, a Fentect pede “a compreensão da sociedade nessa luta”, diz que segue aguardando “uma postura correta da empresa, de negociação, para que os trabalhadores não sejam ainda mais penalizados nessa pandemia, assim como a população”.

A entidade também informa que novas assembleias serão realizadas nos estados ao longo da semana para avaliação da greve.

“No entanto, a greve deve contar com novas adesões dada a retirada de direitos, prevista no Acordo Coletivo da categoria que teria vigência até 2021, e perdas salariais que chegam a 40% da remuneração, além de direitos como licença maternidade de 180 dias e auxilio para dependentes com necessidades especiais”, ressalta a Fentect.

Com informações da Fentect