Frente de Esquerda: PCdoB decide marchar com Edmilson Rodrigues em Belém

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) anunciou nesta sexta-feira (28) que vai apoiar o atual deputado federal Edmilson Rodrigues na disputa pela prefeitura de Belém nas eleições de novembro. O PCdoB se junta ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Democrático Trabalhista (PDT), o que concretiza uma frente de esquerda na capital paraense.

Em nota, o PCdoB declarou que “é um cenário que demanda outro olhar sobre a cidade e coloca na ordem do dia derrotar os tucanos na capital e sua agenda nefasta que pôs Belém nesta situação de completo abandono”.

Edmilson Rodrigues já foi prefeito de Belém por dois mandatos seguidos pelo Partido dos Trabalhadores (1997 a 2004) e disputou outras duas vezes o mesmo cargo, sendo derrotado no segundo turno por Zenaldo Coutinho (PSDB), atual prefeito.

Segundo diversas pesquisas de opinião, Edmilson lidera a corrida eleitoral para a prefeitura.

LEIA TAMBÉM:

Lula questiona Globo e Estadão: Por que tanto medo da verdade e da justiça

Economia

Obituário do Bolsonaro informa: 120.262 mortes por Covid-19 até este sábado (29/08)

Covid-19: Avançam testes com a vacina chinesa no Brasil

Bolsonaro vai tirar R$ 300 do auxílio emergencial, depois de tirar emprego de milhões de pessoas

Como se não bastasse eliminar emprego de milhões de pessoas, o presidente Jair Bolsonaro agora se prepara para tirar R$ 300 do auxílio emergencial de cerca de 66 milhões de brasileiros. Ele age como Robin Hood às avessas, que tira dos pobres para dar aos banqueiros.

Bolsonaro fez uma demagogia barata neste sábado (29) ao afirmar que o governo trabalha pela prorrogação do auxílio emergencial até o final do ano, com um valor abaixo dos atuais R$ 600, mas acima de R$ 200,00.

O valor intermediário seria de R$ 300, dizem fontes no Palácio do Planalto. Ou seja, Bolsonaro e os banqueiros irão abocanhar 50% do auxílio emergencial aprovado pelo Congresso Nacional no início da pandemia do novo coronavírus.

“Sabemos da necessidade daqueles que recebem o auxílio emergencial, e ele é pouco para quem recebe e muito para quem paga”, discursou o presidente. “Vocês gastam por mês R$ 50 bilhões neste auxílio. Nós pretendemos com um valor menor, que obviamente não será 600, mas também não será 200, prorrogá-lo até o final do ano”, acrescentou Bolsonaro, sem revelar que pretende cortar R$ 300 da ajuda governamental.

O presidente visitou hoje o município goiano de Caldas Novas, ao lado do governador Ronaldo Caiado (DEM), na inauguração de uma usina de energia fotovoltaica.

Pago em razão da crise econômica provocada pela pandemia de covid-19, a criação do benefício foi aprovada pelo Congresso em março e sancionada pelo presidente no mês seguinte. Os beneficiários aprovados, que incluem desempregados e informais, recebem hoje três parcelas mensais de R$ 600,00.

Inicialmente, Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes defendiam o auxílio emergencial de apenas R$ 200. No entanto, o PT e a bancada de oposição impuseram uma derrota no governo.

Jair Bolsonaro quer tirar R$ 300 dos mais pobres para dar aos banqueiros, depois que o presidente e Paulo Guedes tiraram 80 milhões de empregos dos brasileiros.