O New York Times, em página inteira, diz que a reeleição do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, em 2022, pode ser atrapalhada por casos de corrupção.
A maior publicação do mundo relata os repasses do ex-assessor Fabrício de Queiroz, de R$ 89 mil, para a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O Times ainda discorre sobre a rachandinha, que o jornal descreve como “roubo” de dinheiro público a partir de contratação de funcionários fantasmas para cargos públicos.
Além do filho Zero Um, o senador Flávio Bolsonaro, o New York Times também lista o próprio presidente Jair Bolsonaro como praticamente desse “esporte” da rachadinha quando era deputado federal.
O jornal americano ainda destaca a falência do modelo de combate à corrupção, pelo judiciário, agravado com a saída do ex-juiz Sérgio Moro do governo Bolsonaro.
Mas, com certeza, Sérgio Moro também não seria solução para o Brasil. A Lava Jato quebrou o Brasil, enquanto o ex-juiz falava em suposto combate à corrupção.
No Brasil, somos mais de 80 milhões de desempregados, precarizados, informalizados, uberizados, pejotizados, enfim, semiescravizados pelo capital.
Bolsonaro faz um governo para os banqueiros e barões da velha mídia, enquanto cede algumas migalhas a título de auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia.
Para comprovar seu desprezo com os mais pobres, o presidente Jair Bolsonaro tende a reduzir para R$ 300 essa importante porém pequena ajuda governamental.
LEIA TAMBÉM
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.