Crescem os indícios de lavagem de dinheiro em loja de Flávio Bolsonaro

A loja de chocolates do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) localizada no Rio de Janeiro recebeu sucessivos depósitos em dinheiro vivo, com valores repetidos, o que aumenta a suspeita de que o comércio serviu para lavagem de dinheiro.

Entre março de 2015 e dezembro de 2018, a loja de chocolates recebeu 1.512 depósitos em dinheiro. Foram 63 depósitos de R$ 1,5 mil, 63 de R$ 2 mil e 74 de R$ 3 mil. Dos depósitos no valor de R$ 3 mil, 12 foram na boca do caixa e 62 no terminal de autoatendimento.

Na época, qualquer deposito acima de R$ 10 mil tinha que ser notificado às autoridades de controle financeiro que investigam lavagem de dinheiro. Ao fazer depósitos fracionados, a loja escapava dessa fiscalização, o que reforçam as suspeitas.

As informações foram divulgadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo, que teve acesso aos extratos bancários da quebra de sigilo da loja de chocolates.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, esses depósitos eram desproporcionais ao faturamento da loja.

Também vale lembrar que a conta pessoal de Flávio recebeu 48 depósitos em dinheiro vivo entre junho e julho de 2017, quando ele era deputado estadual. Os depósitos tinham sempre o mesmo valor, R$ 2 mil, e foram todos feitos no autoatendimento da agência bancária da Assembleia Legislativa do Rio.

Economia

Ou seja, é muito dinheiro. Suspeita-se os valores sejam oriundos da famigerada “rachadinha”… Mas, haja funcionário fantasma para devolver tanta grana.

Com informações do G1.

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